Surpresa, surpresa, descobriram que o arcabouço fiscal era uma farsa lulista. Surpresa, surpresa, constataram que não haverá déficit zero nas contas do governo enquanto Lula for presidente da República. Surpresa, surpresa, era tudo mentira.
Francamente, a quem essa gente — mercado, economistas, jornalistas especializados — acha que está enganando? Só se for a si própria.
Todos eles, com as exceções de praxe, fingiram que acreditaram nas lorotas governamentais para jogar o problema mais para adiante, seja em nome da estabilidade política, seja para ter mais lucro individual. Só que o mais adiante não é tão longe assim.
Nem mesmo os indicados pelo governo Lula para o Banco Central ainda teimam em mostrar conforto com a situação fiscal de um governo que não corta despesas, só faz aumentar os gastos e não vai arrecadar o que projetou — fantasiosamente — para cobrir o buraco, porque o país continuará a ter crescimento econômico medíocre.
O que Nelson Rodrigues diria sobre o governo Lula
Não é buraco, mas cratera: o déficit estimado para este ano já subiu de R$ 9,3 bilhões para R$ 14,5 bilhões. Pode chegar a quase R$ 30 bilhões até o fim deste 2024, mas os otimistas ponderam que, ainda assim, permanecerá dentro da margem de tolerância de 0,25% do Produto Interno Bruto.
É uma piada de mau e caro gosto. O que importa em economia é o gráfico — e o gráfico dos gastos aponta para a estratosfera.
Está tudo errado: governo perdulário, intervencionista, populista, irresponsável. Antiquado na sua visão de mundo. O jornalista Celso Ming, voz sempre lúcida, foi ao ponto:
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“Como escreveu Nelson Rodrigues: coisas ditas apenas uma ou duas vezes continuam inéditas. Então, é preciso insistir. O mundo mudou, o mercado de trabalho a por profunda revolução aqui e no mundo. Crenças e políticas que deram mais errado do que certo há 50 anos não servem mais para os dias de hoje”.
Eu reforço: se não deram certo há 50 anos, não darão certo nunca. Hora de o mercado parar de fingir acreditar na farsa fiscal desse governo e mostrar logo que a irresponsabilidade tem preço alto. O déficit lulista é também de atenção. Se não parar com o fingimento, o mercado e as adjacências serão cúmplices na espiral inflacionária que se seguirá.
Celso Ming foi de Nelson Rodrigues, eu vou de Ernest Hemingway. Em Notas sobre a Próxima Guerra, ele escreveu: “A primeira panaceia para uma nação mal governada é a inflação da moeda; a segunda, é a guerra. Ambas trazem uma prosperidade momentânea e uma ruína permanente. Mas ambas são o refúgio de oportunistas políticos e e econômicos”.
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Lamentável! Sem palavras para expressar minha decepção em ler está coluna na Revista Oeste. Este colunista ajudou, com todas as suas forças a volta do petismo ao poder. Eu acreditei em vocês.
Só agora percebem??????? É daí pra pior, e pra muito pior!
O governo Lula é uma farça eleitoral, uma farça existencial. É um espectro fantasmagórico do século XIX a demonizar nossa realidade.
Corrigindo, o governo Lula é uma farsa total!
Bilhões de reais, é o preço que o Luladrão paga para comprar os políticos e permanecer no cargo de presidente do Brasil e ter em suas mãos a chave do cofre, é um governo tóxico e prejudicial as nossas vidas, ou alguém acredita que o charlatão possui alguma capacidade de governar e obter resultados positivos? Desde quando tomou posse, amos a posição de devedores e pagadores de juros, hoje vivemos de dinheiro emprestado que gera juros e de dinheiro impresso sem o lastro que causa a inflação, temos uma dívida pública de R$7.5 trilhões consumindo 80% do PIB. Estamos próximos do colápso da economia e consequentemente do regime perdulário esquerdopata. Se você pensa que a violência e crimes hediondos já estão a níveis ináveis, então prepare-se para o apocalípse, um sofrimento inimaginavel de cataclismos repetidos. Isso esta acontecendo porque somos complacentes com o roubo das eleições que colocou um impostor na posição de tomar decisões por todos nós, decisões que diretamente afetam nosso bolso, nossa vida, o nosso futuro e o futuro do nosso país.
Pois é, senhor colunista, parabéns àqueles que ajudaram a reconduzir este alucinado ao poder. Tudo porque tinham nojinho do outro.
Perfeita sua observação, senhor Almeida. Concordo plenamente. Entendi a mensagem implícita no seu comentário.
Talvez seja uma conclusão um tanto simplista, mas a afirmação de que “aí está o resultado de se cair em um discurso fácil e mentiroso” resumiria bem o que estamos vivendo hoje.