Na terça-feira 30, o senador e ex-juiz federal Sergio Moro (União) apresentou sua defesa em relação às alegações feitas nos recursos da Coligação Brasil Esperança, liderada pelo PT, e do Partido Liberal (PL), que contestam sua absolvição em duas ações no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
Moro defende o fato de que os gastos de sua pré-campanha, que totalizaram cerca de R$ 141 mil, não ultraaram o limite legal estabelecido, contrapondo as acusações de abuso de poder econômico.
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As ações, que foram unificadas para julgamento, referem-se à acusação de que o senador teria excedido o teto de despesas eleitorais, fixado em R$ 3,5 milhões para a campanha ao Senado no Paraná em 2022, durante sua pré-campanha presidencial, enquanto era filiado ao Podemos.
Durante o julgamento, que se estendeu por quatro sessões, Moro foi absolvido com um placar de 5 votos a 2. Contudo, existe uma disparidade entre as partes sobre o que deve ser considerado como despesa de pré-campanha e o montante efetivamente gasto por Moro na tentativa de emplacar a presidência da República.
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O mundo político será sujo até os fins do tempo. Moro, ainda no governo Bolsonaro pretendeu expandir seu prestígio deixando de lado aquele que o convidou para a Pasta da Justiça, Bolsonaro. Sua inciativa não parou por aí atém progrediu em direção sua ambição de se tornar Presidente da República. Não deu certo e o Senado ou a ser o seu objetivo.
Mas, Moro prestou relevantes serviços ao Brasil na direção da Lava Jato quando essa operação mandou para cadeia diversos ladrões entre funcionários da Petrobras e políticos principalmente do PT com destaque o nome atual Presidente da República aquela que seu ex-ministro da Economia, Palocci, confessou que Lula recebeu cerca de 170 milhões de dólares da Odebrecht fora a cobertura do Guarujá e o sítio de Atibaia. Condenado a nove anos de prisão por corrupção iva e lavagem de dinheiro cumpriu 580 dias de prisão para depois ser solto numa manobra do STF para que o tornasse candidato à presidência no que ficou conhecido como o grande golpe do STF. Por tudo isso, a cassação de Moro se reveste de uma perseguição do Governo que tanto o PL como o PT patrocinam por razões partidárias, injustamente, a meu sentir.
Moro, não adianta alegar nada. Se vc não tiver amigo naquele antro, vc tá ferrado.