A presença da deputada Carla Zambelli (PL-SP) na Itália gerou um debate no Parlamento do país nesta sexta-feira, 13. Depois de sair do Brasil para escapar da prisão imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que a condenou a dez anos de reclusão, Zambelli ou a ser tratada como foragida.
Zambelli desembarcou em Roma no último dia 5, vinda dos Estados Unidos. Ela ou pela imigração no Aeroporto Fiumicino com aporte italiano — documento que possui por conta da dupla cidadania. Desde então, sua localização permanece desconhecida.
A entrada da parlamentar no país europeu foi o estopim para a interpelação do deputado Angelo Bonelli, do partido Verde e de esquerda, que exigiu explicações do governo.
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Ele quer saber por que a deputada não foi detida ao chegar em solo italiano e como o Executivo pretende agir diante do pedido de extradição feito pelo Brasil.
A subsecretária do Interior, Wanda Ferro, respondeu que Zambelli desembarcou às 11h40 do horário local. No momento da inspeção, seu nome não constava em nenhum sistema de segurança, nem nacional nem internacional.
Como resultado, a Interpol inseriu o pedido de prisão da deputada na base de dados às 16h24, cinco horas depois que ela chegou à Itália, atendendo a uma solicitação do governo brasileiro.
A vice-ministra explicou que a polícia de fronteira, diante da ausência de antecedentes, não tinha respaldo legal para efetuar a prisão no momento da entrada.
Filiada ao partido Irmãos de Itália — legenda da primeira-ministra, Giorgia Meloni —, Ferro afirmou que as investigações ainda não permitiram localizar a brasileira.
Segundo ela, as forças de segurança mantêm contato com as autoridades brasileiras. O governo italiano não se manifestou oficialmente sobre o pedido de extradição protocolado no dia 12 pela Embaixada do Brasil em Roma.
Deputado da esquerda acusa governo de proteger Zambelli
Durante o debate, Bonelli também levantou suspeitas sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, questionando se eles teriam obtido cidadania italiana.
A subsecretária respondeu que Jair Bolsonaro nunca formalizou pedido nesse sentido. Já seus filhos Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro receberam a cidadania por meio de solicitação na Embaixada da Itália no Brasil.
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Flávio e Eduardo conseguiram o documento em 2023. Carlos, no ano anterior. Em sua tréplica, o deputado acusou o governo italiano de omissão deliberada.
“O governo e o Ministério do Interior sabiam que a foragida Zambelli estava chegando à Itália e não ativaram medidas de monitoramento e vigilância”, disse Bonelli. “Meloni está assumindo uma responsabilidade política e diplomática impressionante. A Itália não pode se tornar o paraíso de foragidos, golpistas e criminosos.”
o angelo eh um imbecil q so vive de fazer denúncias, n faz nada de concreto … un paraculo
Esse deputado italiano com certeza já conhece o pix das emendas aqui no Brasil.
Não estou entendendo esse esquerdopata, fala que a Itália não pode ser refúgio de bandido, como eles recebem lá o maior (lula) ladrão do planeta.
Bonelli maledeto igual aos esquerdeopatas do Brasil
Esse esquerdopata Bonelli deveria se mudar para o Bostil, onde as leis não funcionam.