Durante uma briga no plenário da Câmara, os deputados Washington Quaquá (PT-RJ) e Messias Donato (Republicanos-ES) cometeram crime de injúria real. Essa é a conclusão que consta em um relatório da Polícia Federal (PF) enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Na quarta-feira 17, quando o documento chegou à Corte, a PF pediu mais tempo para concluir a investigação.
A baixaria ocorreu durante a sessão solene de promulgação da reforma tributária no plenário da Câmara, em dezembro do ano ado. Quaquá e Donato discutiam quando o petista agrediu o colega com uma bofetada no rosto.
“O deputado Washington Quaquá confessadamente desferiu um tapa no rosto do deputado Messias Donato, logo após haver sofrido um tapa em sua mão e se ver impedido de continuar as filmagens que estaria fazendo do cenário de animosidade instalado do Plenário”, diz trecho do texto.
Briga entre Washington Quaquá e Donato
Em depoimento prestado à PF em maio, Quaquá disse que Donato e Nikolas Ferreira estavam xingando o presidente Lula, e que ele começou a gravar a cena, dizendo que iria representar contra eles no Conselho de Ética. Nesse momento, segundo o parlamentar petista, Ferreira teria o xingado, e Donato dado um tapa em sua mão.
Ontem, Donato afirmou “nem mesmo após o descomedido tapa desferido por Quaquá, eu reagi com violência, tampouco o agredi quando tentei interromper as ofensas”. O deputado acrescentou que “é demasiado equiparar esse simples gesto com a agressão violenta que sofri diante de todo o Brasil”.
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