A janela de cerca de um mês, encerrada no sábado 6 e permitida pela legislação eleitoral, mudou a feição da Câmara Municipal de São Paulo. A Casa ou a ter uma nova configuração, com maioria do MDB, partido do prefeito Ricardo Nunes, e sem nenhum representante do PSDB, antes o detentor da maior bancada, com oito. O partido, agora, vive uma crise, segundo a Folha de S.Paulo.
Leia mais: “Líder do PSDB na Câmara Municipal confirma saída do partido”
Nunes já conseguiu o apoio de outros dez partidos na corrida para a reeleição. Segue com maioria na Casa, apoiado por 37 entre os 55 vereadores (67%).
O próprio presidente da Câmara, Milton Leite (União Brasil), é aliado do prefeito e cogita, inclusive, ser candidato a vice em sua chapa.
O desejo dos vereadores, que eram do PSDB, de apoiarem Nunes gerou um conflito no partido. A executiva municipal votou para rejeitar a aliança com o prefeito. Mesmo assim, na janela, a bancada tucana migrou para MDB, PSD, PL e União Brasil.
Leia mais: “Como o PSDB ficou sem nenhum vereador em São Paulo">A nova composição da Câmara Municipal reflete a instabilidade e o declínio do PSDB na capital paulista, desde o último ciclo eleitoral, depois da morte do então prefeito Bruno Covas (PSDB) em maio de 2021.
A grande novidade, na busca de recuperar terreno, foi a filiação do apresentador José Luiz Datena, que pode ocupar a vice de Tabata ou concorrer à prefeitura.
Para o bem do Brasil, essa agremiação maldita vai acabar.
O PSDB conseguiu o Datena… grande aquisição. Conseguiu um cara que sempre diz que se candidata, mas na hora H se lembra que a grana que ganha com o seu programa sensacionalista na TV, “não tem preço”. Além disso, o Datena não tem nenhuma respeitabilidade política, não tem postura clara e objetiva, fez um papelão com a direita no tempo do Bolsonaro, seguramente perdeu a direita e não conquistou a esquerda, está perdido em um limbo político que só mesmo o PSDB poderia gostar de ficar com ele.
Que desapareça do Brasil.