Na última quinta-feira, 18, a Organização das Nações Unidas (ONU) promoveu o Dia Mundial de Nelson Mandela, líder político da África do Sul. Intelectuais e militantes de esquerda, por exemplo, concordam com tal homenagem. Mas não há opinião unânime sobre o assunto.
Para uma das mais expressivas figuras pretas da direita de São Paulo, o deputado estadual e integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) Guto Zacarias (União Brasil), a relação de Mandela com o comunismo e a guerrilha é problemática.
Em março, por exemplo, Zacarias entrou numa polêmica com o deputado Carlos Giannazi (Psol) ao votar contra um projeto de lei que prevê a criação do Dia Estadual de Nelson Mandela. Diante do posicionamento negativo do parlamentar direitista, o psolista, que é branco, se disse curioso sobre um negro votar contra o Dia de Mandela.
A Oeste, Guto Zacarias disse que o fato de Mandela defender o comunismo, ser guerrilheiro e negligenciar a violência contra brancos é incompatível com sua figura mítica. Apesar disso, o deputado reconheceu a importância do sul-africano na luta contra o apartheid.
“Nelson Mandela foi, indiscutivelmente, um líder importante”, disse Guto Zacarias. “No entanto, sua elevação à posição de líder incontestável e figura mítica é problemática. A construção de sua mítica serviu a interesses políticos específicos.”
Zacarias ainda critica quem, como sugeriu Giannazi, acredita que os negros devem pensar em conjunto.
Eis alguém inteligente e que tem muito bom raciocínio. Para a esquerda, ele é apenas um negro, e negro tem que fazer e falar o que eles querem. Quem é racista afinal?
Como toda e qualquer avaliação histórica de fatos ocorridos, deve-se avaliar e analisar com plena isenção e em plena consonância com a realidade da época da ocorrência de tais fatos.
Agora querer impor, sob o manto da atualidade, pseudo regras é demasiado mi-mi-mi.