O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou à capital chinesa no sábado 10. Ele permanecerá no país até terça-feira 13. A delegação brasileira inclui a primeira-dama, Janja Lula da Silva, além de ministros de Estado e membros do Congresso Nacional.
Entre os nomes confirmados estão Davi Alcolumbre, presidente do Senado (União Brasil-AP), os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Simone Tebet (Planejamento), e o segundo vice-presidente da Câmara, Elmar Nascimento (União Brasil-BA).
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O grupo presidencial também conta com auxiliares diretos. Estão entre eles o assessor especial Celso Amorim e o embaixador Fernando Igreja, responsável pelo cerimonial da Presidência. O governo espera firmar até 16 acordos durante a agem pela China. A missão tem caráter diplomático, mas também busca resultados comerciais.
Presidente participará do seminário Brasil−China, promovido pela ApexBrasil
As atividades oficiais começam nesta segunda-feira, 12. Lula participará do seminário Brasil−China, promovido pela ApexBrasil, a agência de fomento às exportações e aos investimentos. Já nesta terça-feira, 13, ele discursa na abertura do 4º Fórum China−América Latina e Caribe. Na parte da tarde, se encontra com líderes chineses de alto escalão. A agenda prevê reuniões com o presidente Xi Jinping, com Zhao Leji, presidente da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular, e com o primeiro-ministro Li Qiang.
Em abril, o governo chinês rejeitou a habilitação de 28 frigoríficos brasileiros. O Ministério da Agricultura havia indicado esses estabelecimentos para exportar ao país. A negativa elevou a tensão comercial e expôs obstáculos no setor. O governo brasileiro agora tenta negociar novas aberturas e reduzir a dependência de produtos concentrados.
Xi Jinping e Lula se encontram pela segunda vez em menos de um ano
Xi Jinping e Lula se encontram pela segunda vez em menos de um ano. O primeiro diálogo entre os dois líderes ocorreu em novembro do ano ado, no Brasil, durante a Cúpula do G20. A China segue como principal parceiro comercial do Brasil e ocupa lugar estratégico na política externa do governo.
O pano de fundo da visita envolve a disputa comercial entre China e Estados Unidos. O presidente norte-americano, Donald Trump, impôs tarifas sobre produtos importados em abril. Mesmo com o recuo parcial das medidas, manteve as sanções contra os chineses. Pequim retaliou. As taxas ultraaram 100%, tornando o comércio bilateral quase inviável.
Esse desgoverno n me representa