Os deputados estaduais e pré-candidatos à Prefeitura de Cuiabá Eduardo Botelho (União) e Lúdio Cabral (PT) protagonizaram uma confusão na última quarta-feira, 3. O que começou com discussão terminou com empurrão durante sessão plenária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT).
Botelho, que é presidente da Casa, estava sentado quando Cabral se aproximou. Os dois começam a discutir, porém não é possível ouvir a conversa devido o fato do microfone estar silenciado. Gesticulando, o membro do União Brasil se levanta empurra o petista.
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O confronto foi separado por deputados que estavam ao redor da dupla. A confusão ocorreu durante a votação de um projeto de lei que obriga que haja licitação para o ônibus de trânsito rápido (BRT) em Cuiabá com a tarifa de, no máximo, R$ 1 por cinco anos.
Os deputados estaduais e pré-candidatos à Prefeitura de Cuiabá Eduardo Botelho (União) e Lúdio Cabral (PT) protagonizaram uma confusão na última quarta-feira, 3. O que começou com discussão terminou com empurrão durante sessão plenária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso… pic.twitter.com/Zuul0QeEWk
— Revista Oeste (@revistaoeste) July 6, 2024
Petista dá versão para a confusão
Cabral foi o responsável pela apresentação da proposta sobre o BRT. Nas redes sociais, o petista diz que cobrou o presidente da sessão, Wilson Santos (PSDB), a realizar a votação da proposta. Porém, ele teria informado que o documento ainda não havia chegado e, por isso, suspendeu a reunião. Depois de a sessão da AL-MT retornar, o deputado do PT relata que foi à mesa para tirar foto do arquivo e, nesse momento, o desentendimento teria acontecido.
“Botelho ficou descontrolado e me agrediu verbalmente”, disse Cabral. “Cobrei dele que tivesse compostura, respeito, e ele partiu para a agressão física.”
Sem citar o confronto físico, Botelho compartilhou um vídeo também nas redes sociais no qual diz que é a favor da licitação para o BRT. Além disso, o político do União Brasil afirma que o motivo da confusão foi a adição do item que determina o valor da agem. O presidente da AL-MT conta que, nesse sentido, pediu para Cabral levar a questão para a comissões especializadas para tratar o assunto.
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Botelho afirma que não é possível aprovar um projeto para “enganar” a população apenas por causa do período eleitoral. “Sempre respeitei aqui todo mundo, inclusive a oposição”, diz o presidente da AL-MT. “Quem mais deu voz para a oposição aqui dentro fui eu. Então, eu exijo que me trate com respeito também. Essa que foi a grande discussão.”
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado
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