Quando a nau capitânia Controlled Substances Act, dos Estados Unidos, classificou a Cannabis como droga, proibiu cultivo, uso e venda.
No Brasil, o plantio de Cannabis foi proibido pela Lei nº 11.343, de 2006, a Lei de Tóxicos. O Projeto de Lei nº 399, de 2015, em trâmite na Câmara dos Deputados, pretende mudar esse cenário e detalhar a regulação do mercado do cânhamo. Ele criará instrumentos legislativos para segmentar e profissionalizar esse mercado. Ao permitir cultivar e beneficiar o cânhamo fibra serão atendidos segmentos da agroindústria, das indústrias química, papeleira, têxtil, moveleira e farmacêutica, da construção civil, de alimentos, rações, plásticos, polímeros e outras.
Nos Estados Unidos, com o Agricultural Act of 2014, o Agriculture Improvement Act of 2018 e o Hemp Farming Act of 2018 estabelecendo clara distinção entre cânhamo e maconha, o plantio da fibra cresceu muito. Regulamentar a agroindústria da Cannabis não significa liberar a maconha.
Para a Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN), falta de informação e preconceito estão na raiz da proibição do cultivo do cânhamo industrial no país. Pior, impedem uma discussão ampla para criar um marco regulatório eficiente. Lidera o plantio de cânhamo na América Latina o Paraguai, terceiro produtor mundial, com mais de 5 mil hectares. Ali, o plantio é autorizado desde 2018, como no Uruguai. A Argentina também regulamentou o plantio. Esse novo marco regulatório permitiria ao Brasil, potência mundial do agronegócio, ingressar nesse promissor e bilionário mercado.
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Riqueza de informações.
Excelente!!!
Muito interessante e instrutivo
E a nossa legislação anda a os de cágado!🐢
Nossa atenção fica restrita à corrupção, disputas, dia-a-dia, indignação, etc! Ficamos na rabeira do q pode ser produtivo e próspero!