Por pouco, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil não ficou no buraco. O crescimento do primeiro trimestre de 2025 foi de 1,4%, em comparação ao fim do ano anterior. E o resultado seria ainda pior se não fosse a ajuda do agro, conforme mostram as projeções oficiais.
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São dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — um órgão oficial. Ou seja: não são cálculos da oposição, nem de uma consultoria com interesses próprios. Ao contrário, quem controla a autarquia é o próprio governo federal.
Os técnicos fazem as projeções, mas o alto escalão no comando do dia a dia do instituto é de escolha do presidente da República. Mesmo com a chefia selecionada a dedo, os números mostram que somente o homem do campo não patinou no primeiro trimestre — nos outros setores, houve até quem desse os para trás.
Só o agro deu frutos
O PIB cresceu 1,4%, mas apenas o agro foi bem. Enquanto o homem do campo colheu um aumento de 12%, a expansão dos serviços não chegou a 0,5%. A indústria, por sua vez, teve um resultado ainda pior: encolheu 0,1% — a engrenagem que precisa destravar para o país sair do atoleiro.
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