Seis crianças fugiram do Abrigo Municipal de Maringá (PR) na madrugada desta segunda-feira, 26. Um comerciante local acionou a Polícia Militar ao ver os menores descalços e enquanto corriam pelas ruas.
Como resultado, os agentes localizaram o grupo e notificaram o Conselho Tutelar. Segundo informações preliminares, os menores teriam fugido do abrigo depois de sofrerem maus-tratos por parte de um funcionário.
O prefeito Silvio Barros foi até o local durante a madrugada. Acompanhado por autoridades do município, ele determinou medidas emergenciais, incluindo o início de uma investigação sobre o episódio e a reformulação do espaço.
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Também estiveram presentes o secretário de Assistência Social, Leandro Bravin, e o vereador Luiz Neto. Ambos concederam informações sobre a ocorrência.
“Quando a gente teve a notícia que as crianças não estavam no abrigo, nossa equipe de abordagem social saiu à disposição para localizar essas crianças”, disse o secretário. “Agora elas já estão lá abrigadas, estão todos lá no abrigo, já socorridos e sendo atendidas com nossa equipe técnica.”
Em nota oficial, a Prefeitura de Maringá informou que apura o caso internamente e estuda melhorias na infraestrutura.
Entre as providências, estão previstas a substituição do atual espaço de acolhimento e o reforço do programa Família Acolhedora, que busca oferecer lares provisórios a menores em situação de vulnerabilidade.
O serviço de acolhimento da cidade atende crianças afastadas judicialmente de suas famílias por risco iminente. Elas são inseridas provisoriamente em abrigos ou famílias cadastradas e capacitadas para o programa de acolhimento.
A gestão municipal declarou que segue monitorando os desdobramentos do caso e que novas medidas poderão ser adotadas conforme o avanço das investigações internas.
Eis a nota divulgada pela Prefeitura de Maringá:
“A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Assistência Social, informa que o município está apurando o caso para identificar o que levou à situação e propor melhorias. O prefeito Silvio Barros esteve no abrigo na madrugada desta segunda, 26, e determinou providências para a substituição do espaço, investigação sobre os relatos feitos pelas crianças e também potencializar o programa Família Acolhedora.
O abrigo municipal oferece atendimento para crianças que estejam sob medida de proteção de acolhimento provisório, quando esgotadas todas as possibilidades de proteção e cuidado de familiares e rede de apoio. O objetivo é promover a reinserção familiar e comunitária. As crianças ficam sob os cuidados no abrigo ou em Famílias Acolhedoras devidamente capacitadas e acompanhadas pela equipe técnica do serviço.”
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