Francisco Maximiano, proprietário da Precisa Medicamentos, enviou explicações à Comissão Parlamentar de Inquérito (I) da Covid-19. A companhia representa a Bharat Biotech no Brasil. A papelada destaca pontos que desmentem o depoimento dos irmãos Miranda, segundo Maximiano. O documento foi protocolado na quinta-feira 1° e obtido pela CNN Brasil. O dono da farmacêutica optou por se antecipar em razão de a I ter desmarcado o depoimento dele, inicialmente previsto para esta semana. Um dos principais argumentos de Maximiano é que há inconsistências nas datas informadas pelos Miranda.
Maximiano sustenta que a primeira invoice — semelhante a uma nota fiscal, que detalha o produto, fornecedores, destinatários, formas e prazos de pagamentos — enviada ao Ministério da Saúde só chegou à pasta em 22 de março. Portanto, dois dias depois da conversa entre o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e Bolsonaro. Nesse encontro, o presidente teria sido avisado de supostas irregularidades no contrato do imunizante indiano Covaxin. “Os próprios áudios exibidos pelos irmãos Miranda na I evidenciam que Luís Ricardo Miranda só tomou conhecimento da invoice no próprio dia 22/3/2021, data em que enviou um áudio ao seu irmão, deputado Luís Miranda”, salientou Maximiano.
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A Rosa Weber não aceita e vai mandar apagar o áudio e mandar prender o cara e fechar sua empresa.