A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu que a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 39 anos, presa por ter escrito com batom a frase “perdeu, mané” em uma estátua na sede dos Três Poderes, seja transferida para prisão domiciliar. Ela está em prisão preventiva desde março de 2023.
A manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi encaminhada ao STF nesta sexta-feira, 28. O parecer nega o pedido da defesa de Débora por liberdade provisória, mas diz que a prisão domiciliar tem embasamento jurídico.
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A defesa da cabeleireira argumentou que ela é mãe de duas crianças menores de doze anos e responsável pelos cuidados dos filhos, além de importante para o sustento financeiro deles. Os fatos, entretanto, “não afastam os elementos que fundamentaram a decretação e reavaliação da prisão preventiva” da mulher, segundo o parecer.
Para a PGR, “a prisão preventiva decretada está amparada em elementos que traduzem o risco concreto à ordem pública e à garantia de aplicação lei pena”. Todavia, Gonet recomenda substituir o regime pela prisão domiciliar, “em observância aos princípios da proteção à maternidade e à infância e do melhor interesse do menor”.
O caso, agora, aguarda definição do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento está suspenso desde a última segunda-feira, 24, quando o ministro Luiz Fux pediu vista.
Débora dos Santos é julgada por “tentativa de golpe de Estado”
A cabeleireira é ré por “associação criminosa armada”, “tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, “tentativa de golpe de Estado”, “dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima” e “deterioração de patrimônio tombado”.
Débora mora em Paulínia, no interior de São Paulo, e viajou ao Distrito Federal em 7 de janeiro. Ela pernoitou no acampamento próximo ao Quartel-General do Exército e foi à Praça dos Três Poderes junto aos outros manifestantes no dia seguinte.
Durante os atos do 8 de janeiro, a mulher escreveu, com um batom vermelho, a frase “perdeu, mané”, originalmente dita pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso, na estátua A Justiça, situada em frente à sede da Suprema Corte.
Por causa disso, Moraes votou para que Débora seja condenada a 14 anos de prisão, sendo 12 anos e seis meses em regime fechado. O ministro Flávio Dino acompanhou o voto. Agora, Fux tem até 90 dias para devolver o processo à Primeira Turma do STF.
Onde se encontra o vagabundo que quebrou o relógio?
Por que ninguém fala nele?
A injustiça que estão fazendo com essas pessoas é surreal! Mas a justiça divisa cobrará dos ditadores de toga a maldade que estão fazendo.
É só teatro, falso recuo “pra ver se cola”.
Anistia Já
Impeachment de ministros do STF Já
Comprovante Impresso do Voto p 2026
Ė um absurdo de qq forma.
A essa altura do jogo, depois de toda repercussão esse desgraçado do procurador está querendo se livrar dos castigos que esperam o ditador fdp.
O PGR corrupto e criminoso parece estar caindo na real, sob pressão é claro, mas ainda é muito pouco.
Este procurador faz parte da pior composição do sistema judicial do país até hoje. Historias escritas na escuridão da lei onde prospera toda a iniquidade. São verdadeiros usurpadores da legalidade.
Tem de ser extinto qualquer punição à Débora! Vai ficar caro para o Estado, o Tesouro e consequentemente o contribuinte esse “processo” dela.
PGR devia era ter vergonha na cara , vandalismo é respondido em liberdade.
Mesmo assim, esse PGR é monstro autoritário.
Como no caso do PIX contra o trabalhador, sentiram no cangote o rugido e o bafo do povo indignado e tiveram que voltar atrás.
AH SE O POVO BRASILEIRO SOUBESSE QUE QUEM MANDA NO GOVERNO E NAS AUTORIDADES É O POVO. MAS INFELIZMENTE O BRASILEIRO AINDA ENTENDE SÓ DE FUTEBOL,CARNAVAL, JOGO DE TIGRINHO, NOVELAS DA GLOBO,BIG BROTHER.E ETC….INFELIZMENTE….AQUI SOMOS TODOS UNS MEDIOCRES PAGADORES DE ABSURDOS IMPOSTOS…..
Acrescentando: TikTok, Instagram e Pancadão.
Agora faltam os idosos e os inocentes. Aproveitem e ampliem para os perseguidos políticos.