Conhecida por posicionamentos firmes e contrários às ideias de esquerda, a senadora colombiana María Fernanda Cabal lidera de forma enérgica a oposição ao atual presidente Gustavo Petro.
A congressista vem ganhando notoriedade ao longo dos anos com sua postura visceralmente contrária ao esquerdismo validado nas últimas eleições presidenciais na América Latina. Gustavo Petro, ex-guerrilheiro do grupo M-19, saiu vitorioso nas eleições de 2022, com mais de 11 milhões de votos, por seu partido de extrema-esquerda, o Colômbia Humana.
A senadora, que já confirmou sua intenção de disputar a Presidência do país nas próximas eleições, também se inspira em figuras enaltecidas pelo público conservador no Brasil, como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o filósofo e escritor Olavo de Carvalho (1947-2022). A parlamentar já participou de cursos do escritor e propaga as ideias de Carvalho.
Na entrevista a Oeste, María Fernanda Cabal detalha aspectos tenebrosos do governo de Gustavo Petro. Na visão da parlamentar, os colombianos aram a viver um caos no país, onde as drogas e os traficantes ganharam espaço e benefícios do novo governo.
“Há dissidentes das Farc agindo em novas guerrilhas aqui. Os guerrilheiros voltaram a marcar presença em territórios onde não estavam mais presentes, principalmente em áreas de exploração de petróleo”
Para a senadora, o histórico de Gustavo Petro na guerrilha até hoje exerce influência em seu governo, com consequências totalmente negativas para o país. Ela também alerta para a sobrevida das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Confira os principais trechos da entrevista:
Bom nome da direita colombiana.
Faltou fazer uma pergunta à senadora: Por que a maioria da população com direito a voto decidiu-se por votar em Gustavo Petro? É a mesma questão que teimo em fazer aqui no Brasil e não consigo resposta de alguém mais esclarecido: Por que BA, CE, PE e PI votaram por trazer de volta o PT? O que esses eleitores veem no partido? Sem essa reflexão não conseguiremos jamais estabelecer estratégias para trazer essas pessoas para um nacionalismo sadio, e continuaremos lamentando a ascensão ao poder de políticos que não merecem esse nome e sim outro nome.