Sem resultado
Veja todos os resultados
Pesquisar
Oeste Geral
Entrar Assine
  • A Oeste
    • Por que Oeste
    • Nosso pacto
    • Nossa equipe
    • Perguntas frequentes
    • Fale conosco
    • Rádio
  • Colunistas
    • J. R. Guzzo
    • Augusto Nunes
    • Alexandre Garcia
    • Ana Paula Henkel
    • Rodrigo Constantino
    • Guilherme Fiuza
    • Evaristo de Miranda
    • Flávio Gordon
    • Dagomir Marquezi
    • Deonísio da Silva
    • Ubiratan Jorge Iorio
    • Roberto Motta
    • Adalberto Piotto
    • Flavio Morgenstern
    • Salim Mattar
    • Frank Furedi
    • Jeffrey A. Tucker
    • Theodore Dalrymple
    • Spiked
      • Andrew Doyle
      • Brendan O’Neill
      • Sean Collins
      • Shaun Cammack
      • Tim Black
      • Tom Slater
  • Política
  • Economia
  • Tecnologia
  • Agronegócio
  • Brasil
  • Mundo
  • No Ponto
  • Vídeos
    • Oeste Sem Filtro
    • Faroeste à Brasileira
    • Jornal da Oeste
    • Oeste Negócios
    • Estúdio Oeste
    • A Força do Agro
    • Outra Coisa
    • As Liberais
    • OesteCast
  • Edições Oeste
Sem resultado
Veja todos os resultados
Pesquisar
Oeste Geral
Entrar Assine
Oeste Geral
Entrar
Sem resultado
Veja todos os resultados
Início Saúde e Bem-Estar

Talita Miranda, médica “Tela causa Autismo?”

Roberta Patriota Por Roberta Patriota
11 junho 2025 12:16
Em Saúde e Bem-Estar
Saiba qual a relação do uso de Telas e Autismo / Foto: (Fonte/Instagram @dratalitamiranda
 / Créditos: depositphotos.com / jet_po.mail.ru)

Saiba qual a relação do uso de Telas e Autismo / Foto: (Fonte/Instagram @dratalitamiranda / Créditos: depositphotos.com / jet_po.mail.ru)

O uso de telas por crianças pequenas é um tema amplamente debatido, especialmente após diagnósticos relacionados ao desenvolvimento infantil. Segundo a médica Dra. Talita Miranda (CRM CE 22709), muitos pais relatam dificuldades em limitar o o dos filhos a dispositivos eletrônicos, como celulares, tablets e televisores, mesmo diante de orientações médicas e recomendações profissionais. Esse cenário é frequentemente permeado por sentimentos de culpa, normalmente associados à controversa teoria do autismo digital, que sugere uma relação entre o uso excessivo de tecnologia e atrasos no desenvolvimento.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Dra. Talita Miranda – CRM CE 22709 (@dratalitamiranda)

O que é a teoria do autismo digital? 

A teoria do autismo digital propõe que a exposição intensa e precoce a telas e dispositivos eletrônicos poderia estar relacionada ao surgimento de sintomas semelhantes aos do transtorno do espectro autista (TEA), como atrasos no desenvolvimento da linguagem, dificuldades de interação social e alterações comportamentais. No entanto, é fundamental ressalvar que essa teoria é alvo de debates e críticas na comunidade científica, pois ainda não há evidências robustas que comprovem uma relação causal direta entre o uso de telas e o diagnóstico de autismo. Especialistas apontam que o autismo possui bases genéticas e fatores ambientais complexos, sendo o uso de telas incapaz de ser apontado como causa, embora o excesso possa agravar atrasos já existentes.

Apesar das orientações para redução da exposição às telas, a rotina contemporânea e a presença constante desses dispositivos tornam o processo de retirada um desafio significativo para as famílias. Profissionais da saúde infantil relatam que o ajuste pode ser especialmente difícil quando a tecnologia já está presente no cotidiano das crianças desde muito cedo.

Quais são os principais impactos do uso excessivo de telas no desenvolvimento infantil?

O uso excessivo de telas pode intensificar atrasos no neurodesenvolvimento da criança, afetando áreas como linguagem, cognição e comportamento. Estudos recentes associam a exposição prolongada a dispositivos eletrônicos a dificuldades na aquisição da fala, problemas de atenção e alterações no convívio social. Além disso, o contato frequente com telas pode reduzir a qualidade das interações familiares, diminuindo o tempo dedicado a conversas e brincadeiras presenciais, fundamentais para o desenvolvimento infantil saudável.

Leia Também

Drauzio Varella, médico "Saiba como lavar os alimentos corretamente

Drauzio Varella, médico “Saiba como lavar os alimentos corretamente

12/06/2025
Hussein Awada, médico "10 piores alimentos"

Hussein Awada, médico “10 piores alimentos”

12/06/2025
Comer neste horário pode ser o segredo do emagrecimento

Comer neste horário pode ser o segredo do emagrecimento

12/06/2025
este alimento do café da manhã prolonga sua vida – e quase ninguém o come

este alimento do café da manhã prolonga sua vida – e quase ninguém o come

12/06/2025

Entre os impactos mais observados, destacam-se atrasos na linguagem, dificuldades em processar informações, entender comandos simples, bem como alterações no sono e na regulação emocional. Crianças que am muitas horas diante de telas tendem a apresentar menor interesse por atividades lúdicas e interações sociais, comprometendo habilidades essenciais para um desenvolvimento equilibrado.

O uso de telas pode afetar a qualidade do sono das crianças?

O prejuízo ao sono é um dos aspectos mais relevantes do uso excessivo de telas na infância. Pesquisas indicam que o aumento do tempo de tela está associado a menor duração e pior qualidade do sono, além de mais dificuldades para iniciar o sono e maior frequência de despertares noturnos. Isso é especialmente preocupante quando o uso de dispositivos ocorre à noite ou próximo ao horário de dormir. A luz azul emitida pelas telas pode inibir a produção natural de melatonina, hormônio fundamental para a regulação do sono, tornando o adormecimento mais difícil e prejudicando a qualidade do sono profundo. Ademais, conteúdos muito estimulantes no período noturno podem deixar as crianças mais agitadas, dificultando o relaxamento necessário. Portanto, limitar o uso de telas à noite e manter uma rotina regular e previsível é fortemente recomendado para garantir uma boa qualidade do sono e, por consequência, um desenvolvimento mais saudável.

O uso de telas pode causar autismo?

O uso de telas não é considerado a causa do autismo, mas pode agravar atrasos já existentes no desenvolvimento neuropsicomotor. Pesquisas científicas apontam que o transtorno do espectro autista tem origem multifatorial, envolvendo fatores genéticos e ambientais. Não existem evidências que associem diretamente o uso de dispositivos eletrônicos ao surgimento do autismo.

Diversos especialistas e entidades de referência rebatem a hipótese de que o uso de telas poderia desencadear o autismo. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (2022), “não há evidências científicas que sustentem que a exposição a telas provoque o TEA em crianças”. Da mesma forma, uma revisão sistemática publicada na revista Autism Research (2021) concluiu que os fatores genéticos são predominantes na origem do transtorno e que a exposição a dispositivos eletrônicos não pode ser apontada como causa do TEA. Associações internacionais, como a American Academy of Pediatrics, também reforçam não existir relação de causalidade, destacando a necessidade de atenção aos fatores comprovados cientificamente para o cuidado adequado ao desenvolvimento infantil.

No entanto, especialistas alertam: a exposição excessiva às telas pode mascarar sinais precoces do transtorno, dificultando o diagnóstico e a intervenção em tempo oportuno. Por isso, é essencial que pais e responsáveis estejam atentos ao tempo de tela e busquem orientação profissional sempre que perceberem alterações no comportamento ou no desenvolvimento das crianças.

Como reduzir o tempo de tela das crianças de forma prática?

Diminuir o tempo de exposição às telas exige planejamento, paciência e persistência. Algumas estratégias práticas podem facilitar esse processo:

  • Estabeleça horários fixos para o uso de dispositivos eletrônicos.
  • Ofereça alternativas de lazer, como jogos de tabuleiro, leitura ou atividades ao ar livre.
  • Participe das brincadeiras, incentivando a interação familiar.
  • Evite o uso de telas durante as refeições e antes de dormir.
  • Converse com a criança sobre os motivos da redução e envolva toda a família no processo.

Além disso, os especialistas recomendam monitorar o conteúdo ado pelas crianças e promover experiências que estimulem a criatividade, o diálogo, a comunicação e o contato social. O apoio especializado pode ser fundamental para adaptar a rotina familiar e superar possíveis dificuldades ao longo da transição para hábitos mais saudáveis.

Uma dica importante é a criação de um “plano de uso familiar” para telas. Esse plano pode definir horários, tipos de conteúdos, locais permitidos para o uso e períodos livres de telas em casa. Envolver a família na construção dessas regras contribui para limites mais claros, maior adesão e a promoção de hábitos equilibrados desde cedo.

O debate sobre o uso de telas na infância é dinâmico, acompanhando as transformações tecnológicas e os novos hábitos familiares. Contar com orientação especializada e o a informações confiáveis é essencial para garantir o desenvolvimento saudável das crianças, equilibrando o uso da tecnologia com outras formas de aprendizado, lazer ativo e convivência social.

Saiba a relação do uso de tela como o desenvolvimento de TEA em crianças / Créditos: depositphotos.com / DragonImages

O que a OMS recomenda sobre o tempo de tela na infância?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou recomendações específicas para o uso de telas por crianças pequenas, com o objetivo de promover um desenvolvimento saudável e prevenir prejuízos ao desenvolvimento neuropsicomotor. Segundo a OMS:

  • Crianças menores de 2 anos: não devem ser expostas a telas (TV, tablets, celulares, computadores), exceto para videochamadas supervisionadas.
  • Crianças de 2 a 5 anos: o tempo de tela não deve ultraar 1 hora por dia, com preferência para conteúdos de qualidade e sempre com supervisão de um adulto.
  • Crianças a partir dos 5 anos: embora a OMS não estabeleça um limite exato, estimula que o tempo de exposição seja controlado, incentivando a prática de atividades físicas, brincadeiras ao ar livre, momentos de leitura e outros estímulos presenciais.

Essas orientações destacam que o tempo diante das telas deve ser substituído, sempre que possível, por atividades interativas, físicas e sociais, fundamentais para o crescimento equilibrado. Além disso, a OMS reforça a importância de manter rotinas previsíveis, evitar telas durante refeições e próximo ao horário de dormir, bem como monitorar o tipo de conteúdo ado. O objetivo central das recomendações é garantir que o uso da tecnologia esteja equilibrado com hábitos que estimulam um desenvolvimento global saudável.

Fontes Oficiais

  • Sociedade Brasileira de Pediatria: Uso excessivo de telas na infância robustesse risco de repercussões à saúde infantil
  • IBGE: Uso de internet por crianças e adolescentes no Brasil
  • Ministério da Saúde: Tempo de tela não é só diversão, é um risco
  • Drauzio Varella: Tempo de tela para crianças e o excesso dos aparelhos eletrônicos
  • Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo: Material técnico sobre saúde infantil
  • UNICEF Brasil: Excesso de telas prejudica saúde de crianças e adolescentes
  • OMS: Recomendações de atividade física, comportamento sedentário e sono para crianças pequenas
Tags: autismoDesenvolvimento InfantilSaúde e Bem estarTelas

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais notícias

Talita Cavalcante, "Como acabar com as formigas dentro de casa

Talita Cavalcante, “Como acabar com as formigas dentro de casa?”

12/06/2025
Curso gratuito de roteiro impulsiona talentos no ES

Curso gratuito de roteiro impulsiona talentos no ES

12/06/2025
Truque com casca de laranja no fogão surpreende donas de casa

Truque com casca de laranja no fogão surpreende donas de casa

12/06/2025
Esqueça o jantar caro! Isso sim vai marcar seu Dia dos Namorados

Esqueça o jantar caro! Isso sim vai marcar seu Dia dos Namorados

12/06/2025
Drauzio Varella, médico "Saiba como lavar os alimentos corretamente

Drauzio Varella, médico “Saiba como lavar os alimentos corretamente

12/06/2025

A primeira plataforma de conteúdo cem por cento comprometida com a defesa do capitalismo e do livre mercado. Jornalismo de excelência, focado no que é relevante, com clareza e objetividade.

  • INSTITUCIONAL
    • Nosso pacto
    • Nossa equipe
    • Perguntas frequentes
    • Anuncie conosco
    • Fale conosco
    • Política de privacidade e termos de uso
  • EDITORIAS
    • Colunistas
    • Política
    • Economia
    • Brasil
    • Mundo
    • Tecnologia
    • Agronegócio
  • FAQ
    • Crie uma conta
    • Assine a revista

Copyright © 2024 Revista Oeste. Todos os direitos reservados. CNPJ 19.608.677/0001-35

Sem resultado
Veja todos os resultados
Assine
  • A Oeste
    • Por que Oeste
    • Nosso pacto
    • Nossa equipe
    • Perguntas frequentes
    • Fale conosco
    • Rádio
  • Colunistas
    • J. R. Guzzo
    • Augusto Nunes
    • Alexandre Garcia
    • Ana Paula Henkel
    • Rodrigo Constantino
    • Guilherme Fiuza
    • Evaristo de Miranda
    • Flávio Gordon
    • Dagomir Marquezi
    • Deonísio da Silva
    • Ubiratan Jorge Iorio
    • Roberto Motta
    • Adalberto Piotto
    • Flavio Morgenstern
    • Salim Mattar
    • Frank Furedi
    • Jeffrey A. Tucker
    • Theodore Dalrymple
    • Spiked
      • Andrew Doyle
      • Brendan O’Neill
      • Sean Collins
      • Shaun Cammack
      • Tim Black
      • Tom Slater
  • Política
  • Economia
  • Tecnologia
  • Agronegócio
  • Brasil
  • Mundo
  • No Ponto
  • Vídeos
    • Oeste Sem Filtro
    • Faroeste à Brasileira
    • Jornal da Oeste
    • Oeste Negócios
    • Estúdio Oeste
    • A Força do Agro
    • Outra Coisa
    • As Liberais
    • OesteCast
  • Edições Oeste

Copyright © 2024 Revista Oeste. Todos os direitos reservados. CNPJ 19.608.677/0001-35